Se no Rio Grande do Norte o governador eleito em outubro Robinson Faria (PSD) e o candidato derrotado Henrique Alves (PMDB) não se cansaram da eleição e fazem de cada acontecimento no Estado um “novo turno” (como aconteceu com a eleição da Femurn e da Assembleia Legislativa, ambas vencidas por Robinson), em âmbito nacional as eleições parecem não ter acabado também.

O destempero do senador Aécio Neves (PSDB) que bateu boca com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB) mostrou que a eleição não terminou no imaginário dos políticos. Parte deles quer um estranho “terceiro turno”, tentando viabilizar o impeachment (afastamento) de Dilma por suposta participação e conhecimento nas irregularidades da Petrobrás.
Independente do lado em que se esteja, falar em impeachment de uma presidenta nbo seu 2º mês de novo governo é mais que antidemocrático. É forçação de barra mesmo. Não existem provas, sequer evidências que Dilma tinha participação e conhecimento em um esquema que, como se sabe, data dos anos 90, quando era o tucano Fernando Henrique Cardoso o presidente do país.

Tentar um “3º turno” é tentar fragilizar a democracia brasileira que, por bem ou por mal, vem se consolidando. Resta esperar que a população tenha o bom senso que falta a muitos parlamentares, que vem interesses pessoais acima da governabilidade e dos interesses do país.
Por: Cefas Carvalho

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