
Acidente que matou Eduardo Campos completa seis meses nesta sexta-feira; causas permanecem desconhecidas
Após seis meses de investigações, o
Ministério Público Federal em Santos descarta por ora a
responsabilização dos pilotos que conduziam o jato Cessna 560XL prefixo
PR-AFA que caiu no município em 13 de agosto do ano passado. O acidente
causou a morte dos sete ocupantes, entre eles o ex-governador de
Pernambuco e então candidato à presidência da República Eduardo Campos.
Segundo o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, que acompanha o
andamento do inquérito policial sobre o caso, ainda não é possível
apontar a causa exata da queda, embora a apuração já tenha permitido
excluir algumas hipóteses, como a absorção de aves pela turbina.
Há evidências de que procedimentos de voo não foram respeitados quando o jato se aproximou de Santos para o pouso. No entanto, a repentina piora das condições climáticas na região pode ter interferido na condução da aeronave, e não se sabe se os pilotos, em trânsito, haviam sido comunicados sobre essas mudanças do tempo. Sem os dados da caixa preta disponíveis, ainda não foi possível descobrir o conteúdo do diálogo entre eles nos minutos que antecederam o acidente. Informações preliminares indicam que a gravação de voz na cabine não foi realizada, o que dificulta a investigação.
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