O cientista responsável por erradicar a catapora e professor da Universidade Nacional da Austrália, Frank Fenner, afirmou que a população humana mundial estará extinta dentro de 100 anos
De acordo com o professor Fenner, vários fatores seriam os responsáveis pelo desastre iminente: a superpopulação mundial, as mudanças climáticas e o desmatamento - todas já estão em fase crítica
Ele afirma que o Homo sapiens não terá recursos o suficiente para se manter. Em outras palavras, estamos acabando com a água e os alimentos existentes no planeta e não daremos conta de repô-los a tempo
Além da superpopulação, outro problema que criamos e não conseguiremos reverter em 100 anos, de acordo com o cientista, são as mudanças climáticas, causadoras de tsunamis, derretimento de geleiras, furacões e incêndios
O aquecimento global já é um tema discutido abertamente no mundo todo hoje, mas ainda há muito a ser feito para que a humanidade não sofra no futuro
O desmatamento é outro problema sério que pode acabar com a vida humana na Terra. Ele ajuda a piorar a qualidade do ar, já que quanto menos plantas no planeta, menos gás carbônico é transformado em oxigênio. O fator também causará a extinção de outras espécies, segundo o estudioso de 95 anos
Para Fenner, as transformações que provocamos no planeta desde a Revolução Industrial podem nos levar a acontecimentos que rivalizarão com a Era do Gelo e com o impacto dos cometas na Terra! Já pensou?
Ele afirma que nós teremos o mesmo destino da Ilha de Páscoa, na Polinésia, que viu cerca de 1.600 anos de civilização entrar em colapso por conta da população inchada e falta de recursos na ilha. Por volta do século 19, não havia mais vida no local
Fenner também diz que a falta de água potável, alimentos e ar puro causarão guerras e conflitos em todo o planeta. Apesar disso, ele pede paciência e diz que devemos manter o otimismo. Afinal, a situação é muito complicada mas não é irreversível. (publicação do portal R7)
O Cientista Frank Fenner faleceu em 2010, aos 95 anos. Esses comentários foram feitos, primeiramente, por ele em 2010, e mais tarde pelo o engenheiro e escritor de ciência David Auerbach, que reiterou a advertência em seu último artigo. Ele critica a recente reunião do G7, por não debater os problemas enfrentados pela sobrevivência da humanidade, como o aquecimento global e os recursos em desgaste da Terra. Auerbach diz que os especialistas previram que a civilização do século 21 enfrentaria um destino semelhante aos habitantes da Ilha de Páscoa, que foram extintos quando exploraram em excesso seu habitat natural.
Nas reuniões do G7, em Bonn, na Alemanha, no início deste mês, os governos não conseguiram chegar a um plano claro para reduzir as emissões poluentes nos próximos anos. Verificou-se que os compromissos atuais dos países para reduzir os gases de efeito estufa deixarão de atingir o pico nas emissões relacionada à energia, até 2030. Isso provavelmente vai resultar em um aumento de temperatura de 2,6 °C até o final do século, disse à Agência Internacional de Energia.
“Quando o G7 pediu, na segunda-feira, que todos os países reduzam suas emissões de carbono a zero nos próximos 85 anos, a reação científica foi unânime: tarde demais", escreveu o Sr. Auerbach. "Neste ponto, a redução das emissões é apenas parte da história, a mais fácil. A parte mais difícil será o esforço agressivo para encontrar tecnologias necessárias para reverter o apocalipse climático que já está em andamento”.
Ele observou que a mudança climática "perigosa" já estava premeditada, mas a questão agora era saber se a mudança "catastrófica" do clima poderia ser evitado. O objetivo é manter a temperatura global abaixo de 2 °C até ao final do século. Um aumento de 5 °C, como previsto para ocorrer em 2100, poderia causar inundações, fome, seca e extinção em massa.
“Mesmo o aumento de 2 ºC prevê o aumento de mais de um metro no nível do mar, até 2100, o suficiente para deslocar milhões”, observou Auerbach em seu artigo da Reuters. Mas ele disse que as metas atuais simplesmente não são suficientes para manter esta meta.
Os EUA têm sugerido um corte de até 28% na emissões até 2025, a partir dos níveis de 2005. A União Europeia prevê 40% entre 1990 e 2030, e a China um montante não especificado – um absurdo.
"Em última análise, precisamos de uma guerra com alto nível de investimento em pesquisa de novas tecnologias para combater os próximos efeitos do aquecimento global. Sem isso, o trabalho da ONU é um gesto simpático, mas dificilmente significativo”, concluiu Auerbach.
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